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Parcelamento de dívidas pelo Pix é tema de discussão entre governo e BC

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Fernando Haddad diz que medida proposta ao Banco Central visa estimular o crédito

Com a proposta de baratear e estimular o crédito no Brasil, o Governo Federal pretende fazer mudanças no Pix, sendo a principal delas a possibilidade de pagamento parcelado de dívidas. Na última quarta-feira (3), Fernando Haddad, ministro da Fazenda do governo de Luiz Inácio da Silva, Pasta responsável pela execução da política econômica, reuniu-se com o presidente do BC (Banco Central), Roberto Campos Neto, para tratar do assunto.

De acordo com o portal Agência Brasil, o ministro confirmou o encontro para discutir o tema. “Pode ser uma grande inovação do nosso sistema bancário você parcelar usando essa ferramenta. Isso melhora as condições de competitividade e de crédito no País”, disse o ministro.

Ainda segundo o portal, Haddad teria dito que “a proposta integra um pacote de estímulo ao crédito”. Ele voltou a informar que o governo prepara 12 medidas para melhorar as condições de crédito, das quais a metade teve aval do Banco Central.

Reuniões entre integrantes de órgãos do governo são rotina, nas quais conversam sobre os mais variados problemas do País, mas vale destacar que este foi o primeiro encontro oficial entre ambos após o governo apresentar a proposta do novo arcabouço fiscal, ao qual Haddad havia dito que Campos neto havia feito “poucas ressalvas”.

Há também estremecimento entre o governo Lula e o BC devido à Selic, a taxa básica de juros. O presidente da República tem criticado a manutenção do nível da taxa definida pelo Copom (Comitê de Política Monetária), do BC, que na última reunião decidiu por manter, pela quinta vez consecutiva, a taxa de juros, atualmente em 13,75% ao ano.

PROGRAMA DESENROLA

Fernando Haddad também falou ao portal sobre o Desenrola, programa do Governo Federal que deve beneficiar 37 milhões de pessoas físicas com refinanciamento de dívidas. O valor da renegociação chega a aproximadamente R$ 50 bilhões. A medida, que já estaria pronta, estaria dependendo da conclusão do sistema que será utilizado pelo governo e por credores, que será feita pela B3, a bolsa de valores brasileira.

Em março o ministro havia informado que os recursos para cobrir essas negociações, oriundos do Tesouro Nacional, estariam na casa dos R$ 10 bilhões, valor este atualizado recentemente para R$ 15 bilhões. Esse dinheiro servirá para cobrir eventuais calotes de quem aderir à renegociação. Todos os devedores físicos serão contemplados pelo programa. Porém, endividados que recebem até R$ 2.604, valor referente a dois salários mínimos, terão mais vantagens porque irão contar com subsídios do tesouro do fundo garantidor. Esse fundo garante o pagamento ao credor caso não haja quitação do compromisso firmado.

INFLAÇÃO

Sobre a inflação, o portal informa que Fernando Haddad teria debatido com o presidente do BC uma “possível mudança no calendário de metas de inflação para os próximos anos”. Mas que o ministro teria rechaçado intenções de mudar a meta de inflação de 2023, anunciada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) em 3,25%, podendo variar 1,5 ponto para mais ou para menos.

Haddad ainda teria repetido a intenção de “buscar a harmonização das políticas monetária e fiscal”. Para ela, o novo arcabouço fiscal, já enviado ao Congresso, e as alterações propostas na reforma tributária poderão gerar “choque de crescimento” no próximo ano. Para isso, conta com a contribuição do BC na redução da Selic, que define os juros no País.

Legenda da foto: Haddad avalia que medida melhora condições de competitividade e de crédito no País

Crédito da foto: Valter Campanato/Agência Brasil

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