Grande SP News

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin

Saiba como as mudanças da Tarifa de Intercâmbio afetam as fintechs

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin

Wagner Moraes, CEO da A&S Partners, especialista em fintechs e Meios de Pagamento, destaca que as fintechs ainda deverão passar por mais mudanças. Será preciso repensar o modelo de isenção de tarifas em diversas linhas para que possam compensar e aumentar a rentabilidade, caso contrário, sofrerão perdas sensíveis em suas receitas, comprometendo seu futuro.

Recentemente o Banco Central alterou as regras sobre a Tarifa de Intercâmbio (TIC) dos cartões de débito e pré-pagos. A partir da nova regra, o BC limitou a tarifa de intercâmbio de cartões pré-pagos a 0,7% do valor da transação e simplificou as regras de cálculo desse limite nos cartões de débito, além de estabelecer o mesmo prazo para a disponibilização dos recursos aos estabelecimentos comerciais, independentemente de ser cartão de débito ou pré-pago.

Para Wagner Moraes, CEO da A&S Partners e especialista em fintechs e Meios de Pagamento, a mudança – que entra em vigor a partir de 01 de abril de 2023 – representa um avanço para o mercado, no sentido de reduzir as assimetrias das tarifas de intercâmbio nas contas de pagamento pré-pagas e de depósitos. “As tarifas de intercâmbio são definidas pelas bandeiras e cobradas para remunerar o emissor do cartão. Elas são um componente da MDR, a taxa de desconto que as empresas de “maquininha” recolhem dos lojistas”, salienta.

No setor de fintechs, grande impacto está na redução das receitas. Segundo Wagner, a grande maioria das fintechs prefere operar com cartões pré-pagos por serem de menor custo operacional e fácil implantação. Com isso, obtêm uma receita complementar nas suas operações.

“As Fintechs precisam aumentar o leque de produtos e serviços oferecidos mais rapidamente para que possam ter mais linhas de receitas e depender menos das operações com cartões. Também será preciso repensar o modelo de isenção de tarifas em diversas linhas para que possam compensar e aumentar sua rentabilidade, caso contrário, sofrerão perdas sensíveis em suas receitas, o que poderá comprometer o seu futuro”, alerta o especialista.

Para o especialista, os modelos de zero anuidade, não cobrança de tarifas ou tarifas reduzidas implementados pelas fintechs tende a diminuir e até acabar, pois é insustentável a longo prazo em função dos custos operacionais que possuem. “As fintechs se apoiam nessa estratégia para que possam ter diferenciais frente aos bancos tradicionais e conquistar mais clientes, destacando as tarifas absurdas desses bancos sobre as transferências e movimentações financeiras. Uma situação que também precisa acabar”, destaca.

Como conselho final, Moraes destaca que as fintechs precisam repensar o modelo de negócios mais rapidamente, serem mais eficientes em suas linhas de produtos, diversificar as atividades de forma mais rápida e intensificar os esforços no UX (User Experience).

*As informações contidas nessa publicação não representam necessariamente as opiniões desse portal.

Mais Lidos

Novidades

Share on facebook
Facebook
Share on pinterest
Pinterest
Share on linkedin
LinkedIn

Grande SP News